segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CARNAVAL NO VALE DO MATUTU

Este ano vamos fazer a viagem de Carnaval para o Vale do Matutu em Aiuruoca (MG) entre em contato e solicite o roteiro completo desta viagem para o alto astral as trilhas e cachoeiras do Vale mais charmoso de Minas Gerais. Saída na sexta feira (4/3) e retorno na quarta feira (9/3).

Forme seu grupo e venha fazer as montanhas da Cidade do Rio de Janeiro, saídas todos os dias com grupo mínimo de quatro clientes. Pico da Tijuca e Pedra da Gávea com guias credenciados EMBRATUR. Entre em contato e faça sua reserva.

A partir de maio voltamos as nossas Expedições de dez dias pelo Brasil veja o calendário:
Maio - Expedição Chapada dos Veadeiros com Diamantina e Serra do Cipó

Julho - 1° quinzena, Expedição Bonito Pantanal com Corumbá e Bolívia.

Setembro - Expedição Chapada Diamantina.
Entre em contato e solicite o roteiro completo destas viagens.

VIAJAR E VER O QUE A NATUREZA NOS OFERECE FAZ BEM AO CORPO E A MENTE.

Saudações ecológicas,
José Antonio Cruz

JEQUITIBÁ TURISMO ECOLÓGICO - DESDE 1998
R. Prof. Eurico Rabelo 85 - Maracanã - RJ
Tel:(21) 9989 1836 / 2569 7415
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011





Olá amigos, em primeiro lugar agradecer a Giovanna Altomare, uma das participantes desta Expedição, o envio do roteiro da viagem retirado do Goglee Earth, que está no blog anterior.
Nas fotos a Cidade de Val Paraiso, os lobos marinho no porto de Antofogasta e o pôr do sol na Estrada Pan Americana no litoral norte do Chile, na região de Baia dos Ingleses.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mapa da Expedição Mendoza Atacama 2011

Olá Amigos,
este é o mapa do trajeto da nossa Expedição.
Vamos colocar mais fotos para vocês.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011







O Salto de Yucumã na fronteira da Argentina com o Brasil (entrado pela Cidade de Derrubadas no Rio Grande do Sul) com 1.800 metros de extensão, a Cidade de Vicunha no Vale do Elqui, próximo a La Serena no Chile, o litoral do Pacífico no norte do Chile e as antigas oficinas saletreiras no deserto de Atacama (San Pedro de Atacama) foram alguns dos locais visitados pela Expedição Mendoza Atacama 2011.










Pedalada no Deserto de Atacama com o Vulcão Licancabur ao fundo, a Montanha das sete cores em Pulmamarca na Argentina, o Grande Salar também na Argentina (no Passo de Jama) e o Parque Nacional del Pan de Azucar no litoral norte do Chile foram alguns dos locais visitados na Expedição Mendoza Atacama 2011.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011












Amigos, seguem algumas fotos no Deserto de Atacama. A Salina Cejar (boiando como no mar morto), o vulcão Licancabur e o Jeep muito guerreiro no Vale da Lua. Também tem foto da tripulação da Expedição.



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

EXPEDIÇÃO MENDOZA ATACAMA 2011 Parte 4










Olá amigos,




depois de Pomerode no dia 28 fomos conhecer Blumenau, muito calor, o Rio Itajai Açu bem alto, o que cortou o fornecimento de água para Blumenau, que já estava a quatro dias sem o precioso líquido. Rodamos pelo centro da cidade com seu casario em estilo alemão e as participantes da Expedição foram para as malharias e fabricas de cristais. A noite em Pomerode um forte temporal com espetáculo de raios que mais parecia o reveillon em Copacabana.


Dia 29 - Pomerode x Curitiba. Passamos por várias cidades do interior de Santa Catarina (em Jaraguá do Sul um parque muito legal do fabricante de malhas Malwen aberto ao público e Joinville), quando chegamos em Curitiba fomos curtir a tarde sábado no Parque Barigui, muito completo com muitas áreas de lazer e sombras agradáveis para o descanso. A noite jantar no bairro de Santa Felicidade.

Dia 30 Curitiba x Rio. Viagem tranquila para encerrar esta Expedição que com certeza mexeu com todos os nossos sentidos e nos fez ter mais vontade de fazer outras Expedições deste porte e já avisando que ano que vem tem mais. Preparem-se para a Expedição Ushuaia 2012!!
DADOS DA EXPEDIÇÃO MENDOZA ATACAMA 2011

Participantes:
José Antonio Cruz
Yolanda Urquizu
Giovanna Altomare
Leila Santos


Quilometragem percorrida: 11.220 km.

Diesel consumido: 1.400 litros ou 22 tanques de 62 litros.












EXPEDIÇÃO MENDOZA ATACAMA Parte 3

Olá amigos,
continuamos contando um pouco da nossa Expedição Mendoza Atacama 2011. Estou escrevendo de Pomerode já no Brasil, a cidade Alemã mais brasileira. Vamos voltar ao dia 20 no deserto de Atacama, mais precisamente em San Pedro de Atacama.

Dia 20 – Era dia de descanso para os quilômetros que tínhamos a frente, mas, como não conseguimos ficar parados por muito tempo resolvemos alugar umas bicicletas e depois de preparar nossos roteiros para o dia seguinte, pegamos as bikes e fomos pedalando até as Lagunas Cejar 56 km. Ida e volta. Vento leve, sol forte e a estrada sem subidas fortes tranquilizaram o percurso. A noite um jantar muito gostoso no restaurante Sol de Atacama. Sempre com entrada, prato principal e sobremesa (4.900,00 Pesos Chilenos).

Dia 21 – Colocamos as malas no Jeep e seguimos em direção ao Paso de Jama a lendária travessia das cordilheiras. Muitos salares, lhamas, alpacas e vicunhas. Chegamos a 4.500 metros e começamos a descer em direção a Pulmamarca e a montanha das sete cores, antes passamos pela Salina Grande uma espécie de mini Salar Uyuni. O vilarejo estava lotado de mochileiros argentinos, que tomavam as praças e as poucas ruas do lugar, só confirmando que a crise argentina fez com que os argentinos parassem de viajar para fora e impulsionassem muito o turismo interno. Outra curiosidade do momento atual na Argentina é que em praticamente nenhum lugar o cartão de crédito é aceito. Restaurantes, lojas, hotéis e postos de combustível não aceitam cartão, fazendo com que todos tenham que pagar em espécie, o que causou uma falta de cédulas no país, que foi amenizado pelo envio de milhões de notas para a Argentina pela casa da moeda brasileira. Como achamos Pulmamarca muito cheia e confusa, fomos para Tilcara cidade um pouco mais vazia. Vimos um show na praça de danças folclóricas e dormimos em uma tranqüila pousada, próxima a antiga estação de trens desativada (como no Brasil praticamente todas as linhas de trem no interior da Argentina estão desativadas).

Dia 22 – Saímos cedo de Tilcara pela Quebrada de Humbuaca em direção a San Salvador de Jujuy. Parada na Praça de Armas, cambio para pegar Pesos Argentinos, um lanche e fomos para Salta, que cidade legal, passamos a tarde entre passeios, cafés e compras. Salta é uma das cidades imperdíveis da Argentina. Pegamos o Jeep e fomos em direção a Cafayate via Quebrada de Cafayate. Formações geológicas muito diferentes, belas montanhas, muitos vinhedos e bodegas, além dos monumentos naturais como a Garganta do Diabo e o Anfiteatro. Quando chegamos na Cidade de Cafayate para nossa surpresa, tudo lotado pela classe média argentina e seu processo de valorização do turismo interno. Demoramos em encontrar um lugar para passar a noite.

Dia 23 – Tomamos café da manhã em um aconchegante café em frente a Praça de Armas de Cafayate e partimos em direção as Ruínas de Quilmes (o último povo da América Latina a se entregar aos colonizadores espanhóis), ruínas bem preservadas e uma energia muita parecida a que senti em Machu Pichu. Os deuses deste antigo povo guardam este lugar. Paramos em Tafi del Valle (recanto da classe alta argentina) belas casas e muita demonstração que para alguns argentinos a crise não existe. Fomos dormir em Termas do Rio Hondo, tudo quente, temperatura, água.... À seis anos atrás quando passei por esta cidade ela estava completamente fechada, era uma cidade fantasma. Seus duzentos hotéis, lojas, restaurantes, tudo fechado. Com o incremento do turismo interno na argentina muitos turistas animavam o comercio da cidade. A única questão é que não existe água fria na cidade e as 10 horas da noite estávamos tomando banho de piscina a 38 graus a temperatura da água.

Dia 24 – Pegamos a estrada em direção a Resistência. Conhecemos um pouco da Argentina profunda, muitas cidades parecidas com as do Sertão brasileiro, muito gente nas praças esperando as bolsas famílias argentinas. Pouca gente trabalhando, muita terra parada. Resistência é a cidade das estatuas e esculturas de rua. Para onde você olhar vai estar uma obra de arte. No final da tarde muita piscina com vinho no hotel. Total relax.

Dia 25 – Saímos de Resistência e da Argentina. Voltamos ao Brasil e entramos por São Borja, não esqueçam que você tem que pagar 55 pesos argentinos ou 24 reais para atravessar a ponte de volta ao Brasil. Como na estrada não tem nenhuma placa informando sobre esta taxa sempre é um problema na hora deste pedágio. Falando em pedágio como são honestos os pedágios na Argentina (em média 2,50 pesos argentinos, bem distantes um dos outros), bem diferente do Brasil que no trecho entre Curitiba e Foz do Iguaçu, gastei R$ 120,00 de Diesel e R$ 108,00 de pedágio (vocês não acham que tem alguma coisa errada aí). Fomos direto para São Miguel das Missões, aonde vimos o espetáculo de som e luz que é sempre muito emocionante.

Dia 26 – Saímos de São Miguel das Missões em direção ao Salto de Yucumã na divisa com a Argentina. Uma atração sensacional pouco conhecida pelos brasileiros. É uma cachoeira com 1.800 metros de comprimento (dizem ser a maior cachoeira do mundo em comprimento), formada pelas águas do Rio Uruguai na cidade de Derrubadas( é isso mesmo, o nome da cidade vem da grande quantidade de árvores derrubadas para o plantio principalmente da soja) no Rio Grande do Sul. Foi legal conhecer o RS profundo, triste é ver que só se planta soja por toda esta região e o que é pior, o triste estado das estradas, repletas de caminhões que tentam escoar as produções em direção ao Porto de Itajaí. Pernoitamos em Ponte Serrada.

Dia 27 – Fomos conhecer o “Parque Nacional das Araucárias” em Ponte Serrada, parque só no papel, nenhuma infra estrutura, nada, só famílias revoltadas com o IBAMA que proibiu qualquer criação de animais ou plantio de árvores e não pagou as indenizações devidas. Conhecemos sim foi a primeira área particular do Brasil liberada para a caça pelo IBAMA (bem ao lado de um “Parque Nacional”) vimos queixadas, cervos africanos e indianos, javalis e capivaras esperando caçadores do mundo inteiro para o abate... Triste. Pegamos a BR 470 (que estrada ruim) e chegamos a Pomerode com sua colonização alemã, deliciosos restaurantes e muitas boas cervejas.
Amanhã continuo escrevendo sobre a nossa expedição e logo vou colocar as fotos desta viagem muito legal.