quarta-feira, 4 de junho de 2008

Nesta véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente não custa nada lembrar ações que podemos estar fazendo individualmente para estar melhorando a vida de todos:
TRANSPORTE - Dê preferência ao transporte público o máximo de vezes que for possível (um ônibus, por exemplo comsome menos combustível e, consequentemente, emite menos gás carbónico por passageiro que um carro). Se puder escolher um transporte público que não use combustível derivado de petróleo melhor como trem e metrô. E melhor ainda: quando puder use bicicleta ou caminhe.
COMBUSTÍVEL - Ao comprar um carro, prefira os modelos flex.
ALIMENTAÇÃO - A opção de comer menos carne vermelha pode ter um efeito positivo no esforço contra o aquecimento global, já que uma grande fonte de emissão de gases do efeito estufa é o desmatamento. E, no Brasil, desmata-se principalmente para criar áreas de pastagem para o gado e para plantação de soja, que, em boa parte, é vendida a países europeus, onde serve de ração para os rebanhos de lá.
ORGÂNICOS - Dê preferência aos alimentos orgânicos certificados, produzidos sem agrotóxicos, entre outras práticas para preservar os recursos naturais.
PLANEJAMENTO E APROVEITAMENTO - Ainda na área de alimentação, evite desperdício. Planeje seu cardápio e faça compras em prazos menores, para diminuir a chance de os alimentos se deteriorarem. Outra forma de evitar o desperdício é o aproveitamento integral dos alimentos ou seja, cozinhá-los com talos, cascas e folhas.
SELEÇÃO - Compre os produtos de empresas que tenham um programa de reflorestamento, que usem energia limpa e combatam a emissão dos gases do efeito estufa, entre outras ações. As demandas do mercado fazem com que as empresas se adaptem.
ÓLEO DE COZINHA - O óleo usado, se for jogado na pia, além de ajudar a entupir a canalização, polui rios e mares. Se lançado em lixões, leva a impermeabilização do solo, contribuindo para haver enchentes. Algumas cidades brasileiras já tem programas de reciclagem de óleo, veja em www.reoleo.com.br ou www.renoveoleo.com.br
EMBALAGENS - Evite produtos com embalagens desnecessárias, que irão direto para o lixo.
SACOLAS - Procure levar sua própria sacola para fazer compras no supermercado. Assim evitará trazer de lá sacolas plásticas que mais tarde serão jogadas no lixo (levando 450 anos para se decompor).
DESPERDÍCIO - Não desperdice água ou energia. Algumas ações simples são acabar com vazamentos, desligar o chuveiro enquanto se ensaboa e fechar a torneira ao escovar os dentes. Evite usar aparelhos elétricos no horário de pico (entre 18 e 21 horas).
REAPROVEITAMENTO - Na hora das compras, dê preferência a produtos que possam ser reaproveitados, como, por exemplo, garrafas de vidro e potes de plástico com tampa.
RECICLAGEM - Separe todo o lixo reciclável (papel, latas de alumínio, PET's, copos e garrafas de vidro, por exemplo) do não reciclável (como sobras de comida, fotografias, latas de tintas e lâmpadas). Peça a uma cooperativa para fazer o recolhimento e encaminhar o material para reciclagem. Contatos de catadores de todo o Brasil podem ser encontrados nos sites da Recicloteca (www.recicloteca.org.br) e do Cempre (www.cempre.org.br)
MÓVEIS - Procure comprar móveis com madeira certificada.
COMPUTADOR - Em vez de trocar o computador, faça um upgrade nele.
TRÁFICO DE ANIMAIS - Para evitá-lo não compre animais silvestres. Denuncie ao IBAMA (telefone 0800-618080) Não compre objetos feitos com penas de animais.
ÁRVORE - Se puder, plante uma árvore. Além de obter sombra, você ajudará a combater o aquecimento global. Uma árvore absorve em média, 200 quilos de carbono durante seu crescimento. O jardim Botânico do Rio de Janeiro tem mudas com preços que variam de R$2 a R$ 8.

FONTES
www.akatu.org.br
www.climaeconsumo.org.br
www.wwf.org.br

terça-feira, 27 de maio de 2008

Futuro Amazônico Incerto

Controle privado é a melhor maneira de salvar a Amazônia. Vejo esta chamada em um vídeo onde o Sr. Allen Perrel, diretor de uma empresa solicita ajuda para comprar a Amazônia, ele termina o anúncio de 1:24 min. afirmando que a floresta não pertence a nenhum país, pertence ao Mundo e deixa a página de contato para doações http://www.arkhosbiotec.com/
O sueco Johan Eliasch além de ter avaliado a Floresta Amazônica em US$ 50 bilhões também está em campanha para comprar o maior número possível de terras na Amazônia e no Cerrado brasileiro.
O Ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger que mal fala a nossa língua, foi um dos motivos da saída da ex Ministra do Meio Ambiente Marina Silva pelo seu envolvimento com o futuro sustentável da Amazônia e trabalha em um gabinete no Comando do Exército em Brasília diz em entrevista ao O Globo que "O Brasil reserva 13% de seu território e mais de 20% da Amazônia aos indígenas. Uma generosidade louvável. Mas paradoxalmente nega aos índios instrumentos e oportunidades da atividade econômica." No mínimo acho que a ideia de Mangabeira é criar nas reservas indígenas áreas de jogos livres com muitos cassinos e índios de calças jeans administrando tudo como no país em que o Ministro foi criado.
Estas três notícias só aumentam o temor de uma invasão estrangeira na nossa Amazônia, sabendo que nosso Governo, leia-se INCRA não tem nenhum controle sobre o total de terras brasileiras nas mãos de estrangeiros. Isso porque existem brechas na Legislação e no cadastro do INCRA que permitem a não declaração da nacionalidade de compradores de terra no Brasil.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Correndo em Copacabana

Correr ou caminhar pela praia de Copacabana pode ser uma actividade física ou um jogo de passar pelo campo minado e sair ileso do outro lado. Se as areias de Copa fossem cultiváveis seriam uma das mais produtivas do Mundo, pois a quantidade de "adubo" colocado em seu solo todas as noites/dias, permitiriam safras recordes de alimentos.
O contínuo aumento da população de rua e o descaso das autoridades com quem dorme na praia são os principais motivos deste acumulo de sujeira e fedor na orla da já cansada "Princesinha do Mar".
É triste sair para dar uma corrida na praia e ver tantos moradores de rua dormindo nas areias de Copacabana, o pior é testemunhar militares da Polícia Militar e soldados da Guarda Municipal montarem suas barracas de praia para vigilância a poucos metros de grupos de pessoas dormindo na praia e não fazerem nada como tirá-los da praia ou simplesmente acordá-los. Outra situação são policias militares rodando com os novos quadriciclos pelas areias sem perturbar (acordar e mandar se retirar) os "moradores da praia".

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Marina, Minc...E os problemas sem diferença..

A mudança no Ministério do Meio Ambiente, não trará fatos novos para a situação atual da preservação ambiental em nosso país. Enquanto Marina Silva, mulher nascida em Xapurí, afilhada de Chico Mendes consequentemente com profundas raízes na Amazônia, foi bastante burocrática, cuidadosa e até lenta em suas decisões, Carlos Minc, mais espalhafatoso, querendo agilizar todos os atrasos do MMA, já começa falando em aceleração da liberação das Licenças Ambientais, Exército nos Parques Nacionais e tantos outros factóides. Acho que Carlos Minc deve ser mais cuidadoso e conhecer um pouco mais dos lobos que habitam Brasília antes de colocar as mangunhas do seu colete para fora.